Curiosidade rápida de momento!

Assisti uma sessão da Comissão de Ciência e Tecnologia e Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.

Sessão com os representantes da BOEING, DASSAULT e SAAB...

Interessante ver como os representantes se adequaram de formas diferentes ao "país", como BENGT JÁNER (representante da SAAB) se trata de um Brasileiro, falando fluentemente o português, com pouquíssimo se não nenhum sotaque... Porém se utilizando de diversos termos em inglês para expor suas idéias, além disso ele estava acompanhado do Vice Ministro de Comércio Exterior da Suécia, dando o notório peso político à conversa.

JEAN-MARC MERIALDO, o representante da Dassault, já demonstravam um claro sotaque, característico, porém se esforçando para falar o português e evitando ao máximo termos em inglês ou que fugissem ao português. Estava ainda acompanhado de um outro representante francês, falando em francês.

Realmente não me recordo o nome do representante da Boeing, mas para mim tanto faz, tratou-se de um tipíco americano executivo, bem alinhado querendo vender seja lá para quem for. Não sabendo nada de português (clara despreocupação em agradar o cliente) tratou de forma mais fria, mais técnica foi bem diferente de seus concorrentes em suas declarações, muito mais pela frieza.

Talvez o norte-americano estivesse sendo mais frio pelo simples fato de estar se utilizando de sua língua, o que dificultaria a transmissão de "emoção" pois não está no mesmo "canal" de comunicação que os demais (brasileiros), porém os representantes estrangeiros que falaram em suas línguas nativas (Francês e Sueco) transmitiram mais "emoção" e desenvoltura que o "pobre americano.

Definitivamente... Compromissos comerciais com os EUA são uma dor de cabeça... E eles nem se importam em querer "agradar" o possível cliente... Triste isso... Triste...