Quando se parte de um navio-aeródromo, não se volta para o mesmo lugar.
O navio, segue cruzando o mar e no momento em que a missão se encerra o avião não volta ao mesmo ponto do Globo de onde originalmente tinha saído...
Então vem outra parte da emoção de ser um aviador naval, o pouso, as condições de visibilidade são diferentes, a aproximação é feita em curva e o avião vem muito próximo da velocidade de "stall" (velocidade tão baixa que o aeroplano perde sustentação).
O retorno para alguns dos "navais" é a parte mais "angustiante" da jornada. Mesmo com informações de radar, rádio, GPS, o fato é um só: você está no meio do oceano, sozinho em seu jato e só vê água em todas as direções.
Quando então o ponto surgi no horizonte, na linha d'água o aviador sabe que a procura terminou, agora o importante é pousar.
Toda a tensão, aproximação na velocidade certa, no curso certo, na altura certa... Qualquer mínimo erro e ou o piloto arremete ou acaba em acidente.
Em solo as margens para erro são maiores, muito maiores.
A pista é estreita, o piloto que em terra pode pousar em aeroportos com pistas com mais de 1 km de comprimento mais de 10 metros de largura, em um porta-aviões, a situação é complexa, pousar em menos de 100 metros de comprimento (muito menos) e com menos de 10 metros de largura.
O impacto contra o convés do navio é um solavanco violento, repentino e juntamente com ele vem o tranco da desaceleração muito rápida com o avião enganchado no cabo de arresto.
Após estes impactos o piloto sabe que está bem e na segurança do "lar"...
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