E assim ela nos deixa...
Não sem ter deixado seu rastro pelos mares, seus traços pelos oceanos...
Mas tudo chega à um fim...
O afundamento do colosso de metal, que antes já abrigou milhares de homens, entre marinheiros, soldados, pilotos, técnicos e toda sorte de comandantes, além de toneladas de equipamentos, aviões e etc...
Toneladas e mais tonelas de metal fundido e trabalho para formarem este maravilhoso casco, uma obra prima da engenharia e genialidade humana, mas tudo tem seu preço....
O moderno não é moderno para sempre e o passar dos anos o peso dos avanços o efeito do tempo, tudo conta para que mesmo que as colaborações para a história sejam enormes, o espaço no mundo se escassa e o afundamento é inevitável...
Mesmo que seja simplesmente para reposição, por necessidade de pequenas alterações ou de uma troca de localidade... O afundamento pode não ser necessário, mas é executado mesmo assim...
Como ela, com o Uss Oriskany eu me sinto afundando, e na tragédia do destino de que tudo que fiz foi de certa forma em vão... Os marinheiro que à bordo deste navio viveram, lutaram e deram suas vidas por uma causa, não foram em vão pois sua causa, seu país permanece lá e soberano...
Mas o meu afundamento não é tão nobre, não deixa as marcas, os espólios que o Oriskany, não esses eu não deixo para trás... a Sensação de vazio é enorme, mas muito aprendi, e meu navio hoje afunda para dar lugar assim como o Oriskany à um futuro diferente, à um banco de corais, onde outras milhares de vidas deverão se instalar, constituir seus ciclos de vida e quem sabe talvez ter uma vida e futuro melhor...
Que então meu afundamento crie um belo recife de corais, onde a vida e a energia possam fluir e as marcas de meus feitos não sejam lembradas, mas sejam aproveitadas e vividas com lembrança e memória, sem a triste sombra do esquecimento de outrora...
Deixo agora o mar, e com o fim da estrutura passando para baixo da linha d'agua eu estendo minhas asas e sigo em frente à voar!
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