domingo, 7 de março de 2010

Ter culhões



É...

Estranho falar nisso não é?
A palavra é tão simplesmente associada aos testículos, mas ela vai muito além e principalmente se for levado em consideração o sentido filosófico.

Coragem, a bravura ou até ter orgulho de ser...


Talvez seja isso que me falte no momento, ter mais culhões...




Cresci em uma casa onde as figuras de força não eram as masculinas, por mais que o poder financeiro viesse das figuras masculinas eu aprendi desde cedo a enorme influência do "sexo frágil" na tênue equação de harmonia do universo.


Claro que as figuras masculinas desempenham papel e função importantes, e sempre tive exemplos, mas ao final não tive tanto do exemplo dos culhões como eu deveria ter tido.


Os maiores exemplos de galhardia vieram a mim já "velho" e por força de um senhor de quase 80 anos que em seu estágio final da vida, já combalido e diria até cansado, muito me ensinou mesmo sendo alvo também dos contornos criados pelo "sexo oposto". Ali tive sim um grande e nobre exemplo, e sinto muita falta dele (especialmente em momentos de crise existencial como agora).


Enfim...


A conclusão é realmente muito simples, preciso de ter culhões ou minimamente fazer valer mais os meus.

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