Mas o velho não morreu, posto que o novo só nasceu baseado naquilo que o velho arduamente aprendeu viveu, sofreu e até criou para que o novo viesse e tomasse de assalto o lugar...
O velho voou "às cegas" foi alvejado, maltratado, sangue ele derramou e muito sangue ele perdeu... Mas as lições de outrora agora não passam de memórias, lembranças que até se tornam "distantes" e já parecem não ter mais a devida "utilidade".
O passado reverbera no presente constantemente e ecoa pelo futuro, se não temos passado não temos nada, se perdemos nossas memórias perdemos o que somos, e por isso os bravos guerreiros de outros tempos não suaram em vão... Certamente que não...
Cada segundo que os hoje "clássicos" voaram, foram preciosissímos para que as lições e tratados do moderno fossem constituídas. Se não houvessem as experiências, sejam boas e de sucesso ou trágicas e de fracasso, o moderno e novo não seria nada do que uma pilha de metal inútil sem a mínima serventia...
Lamento porém pelo sangue que teve de ser derramado aos montes para que se chegasse hoje ao moderno preciso e cirúrgico, onde pouquíssimo sangue se perde (ou ao menos deveria se perder) onde tanta precisão encerra conflitos antes mesmo que eles se iniciem...
Ao novo cabe hoje a tarefa sagrada de honrar os que se foram a trajetória de sucesso, a glória e mítica dos antigos, os antepassados podem não passar de peças de museus hoje, mas certamente que merecem respeito e o novo tem por obrigação primeira isso!
Além disso o novo deve proteger mais vidas, errar menos, ser mais eficaz e buscar corrigir mais uma infinidade de erros que o passado marcou.
Ao tempo brindemos! Ao futuro! Honra e glória para os que pavimentaram as estradas do agora e deram os alicerces para as construções do futuro!
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