quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Pensamento...

Hoje vou sem imagens...

Somente fazendo alguns paralelos da fugacidade da vida, como ela é frágil e tênue e se vê isso principalmente nos momentos de fragilidade.

Estou doente esta semana, nada que seja absurdamente grave, apenas uma gripe, ou ao menos é isso que espero que seja. O ponto chave é que no primeiro dia em que estive mal de verdade, na terça-feira, fiquei acamado quase que o dia todo.

As forças se esvaem, o ânimo desaparece e tudo parece ficar distante, tão distante que somado a sua falta de forças a distância se torna algo intransponível.

Claro que visão está sendo por demais dramática e com quase toda a certeza exagerada, porém a validade disso é tornar um exemplo "didático" da fragilidade humana. Nesses momentos, por mais que você ainda consiga executar muitas funções e tarefas, por mais que você seja capaz de seguir sozinho... O braço de um outrém faz falta.

Eis que chegamos ao ponto de que o ser humano não pode seguir sozinho no mundo. Lutamos quando crianças e adolescentes para nos desvencilharmos da "ditadura dos pais" e quando chegamos a fase adulta nós finalmente deveríamos ser livres... Engano nosso imaginar que o significado dessa liberdade é a solidão...

Não raros são os exemplos que demonstram que a solidão somente leva a pessoa a se trancar em seus pensamentos e sentimentos e trancar-se para o mundo gerando alguém "cinzento" e nada flexível, e o grande ponto é: "e nos momentos de fragilidade?".

Me orgulho de poder dizer que possuo, ao menos ainda, pessoas que me rodeiam e podem me ajudar, seja com um ombro, braço, mão ou até mesmo ouvido amigo. Espero ter além disso vários outros "portos" amigos para que possa me tratar ou cuidar, seja na doença ou em outros momentos de fragilidade, e não entendam que o termo amigo se restringe neste momento ao amigo puro e simples, no termo amigo englobo a família, amigos e a pessoa com quem minha relação afetiva possa superar a amizade.

Em todas estas relações citadas a amizade é um ponto chave e portanto a "generalização" não é ruim, pelo contrário é válida e auxilia o leitor mais relutante sobre o relacionamento humano a entender com bom termo o que se escreve por aqui.

Enfim, deixo aqui exposta minha humilde opnião, não vejo como é possível que se faça a opção pela solidão, mas não deixo de compreender aqueles que optam por este caminho.

Deixo aqui meu desejo profundo de um bom resto de semana à todos e minhas esperanças de que este texto possa ajudar alguém a pensar em algum momento seja lá qual for ou como for.

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