sábado, 11 de dezembro de 2010

Relatividade relativa...


Oh how the time play tricks on us, on our lives, on our minds...

Eu sempre me dediquei a defender a causa de Einstein, tudo é relativo... Tá... ok... Não tanto assim, eu me dediquei mais ao fato do tempo ser relativo, de realmente depender muito do referencial e por vezes se modificar de maneira a ser realmente algo muito grande importante, imponente, impávido e impassível... Porém por outras vezes ser pequeno, mínimo, reduzido, sem importância e super-estimado... Poderia dizer que as vezes o tempo é vítima de criação ou destruição pela boa ou má vontade humana...

Eu defendi o "tempo relativo", me abraçei a causa e a bandeira muito mais para justificar minhas paixões ou loucuras... Busquei convencer pessoas dessa tese... Como fui tolo...

Eu defendi a tese sem nunca realmente entender do que se tratava...

Fui ver em lapso de espaço tempo que conhecer alguém por meros dias não é nada comparado com um fulgor gigantesco vindo das profundezas do meu ser, emergindo com força ímpar, peculiar... verdadeiramente única...
Tempo...
O que é isso?
É real?
Ou um sonho?

Parece que te conheço a muito, mas muito tempo minha doce figura, parece que estava tudo guardado, trancado, e agora você foi a chave... Um sorriso? Seu rosto? Meramente a sombra da sua presença...

Não sei... e... sinceramente de que isso importa... A razão de ter "destrancado" toda uma história no meu peito não é mais importante... é como o tempo que se torno relativo.

Anseio cada vez mais por cada segundo ao seu lado, por que ele se multiplica, é fértil... Frutifica...
Não sei se poderei ser tão útil, importante ou produtivo em sua vida...
Não sei e jamais saberei o quão profundo estou chegando em você...

Mas sei de mim, que estou completamente envolvido e perdidamente encontrado ao seu lado... Mesmo que a razão diga que o tempo é curto... Algo dentro de mim diz que se trata meramente da continuação de algo a muito esquecido, perdido e propositalmente deixado para ser redescoberto depois...

E ainda calho de alguém me mandar durante a semana algo de uma música que dizia:
"o nosso amor é novo, o velho amor ainda e sempre"
...
Mais relativo do que isso?? Novo, velho e sempre??
Acho que não fui o único a "relativizar" o tempo...

Nenhum comentário: